quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ARTE NA ESCOLA




Educação para o Trânsito

PROJETO: EDUCANDO PARA VIDA 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL ANTONIO PAULINO
DIREÇÃO: ALTAIR FLORINDA CRUVINEL CARDOSO
COORDENAÇÃO; LUCIENE V. DO AMARAL, JOANESIR P. DA C. LEONEL
PROJETO:  EDUCANDO PARA A VIDA
TEMPO E DURAÇÃO: ANO LETIVO/2012
PUBLICO ALVO: 1º AO 9º ANO
EXECUÇÃO: DIREÇÃO, COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E PROFESSORES.
1.   APRESENTAÇÃO


Mesmo com o Código de Trânsito, muitos motoristas e pedestres não seguem as leis e isso pode causar graves acidentes de trânsito, levando pessoas à morte. Os dados estatísticos mostram índices preocupantes. Para que as pessoas se conscientizem desse perigo, o Brasil sempre elabora campanhas para Educação no Trânsito.

Muitas campanhas ganharam destaque como o respeito à faixa de pedestres, o uso do cinto de segurança e a não ingestão de bebidas alcoólicas se forem dirigir.

2.   OBJETIVOS


2.1 OBJETIVOS GERAIS

Orientar, educar e conscientizar as pessoas sobre a importância da cooperação de todos para que tenhamos um trânsito seguro.


2.2       OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Resgatar os valores perdidos como: respeitar regras e  ter limites;
·        Possibilitar a criança conhecer um pouco sobre as leis de trânsito;
·        Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo;
·        Incentivar reflexões educativas;
·        Permitir que o aluno amplie os seus conhecimentos sobre as leis de trânsito;
·        Esclarecer aos alunos sobre os cuidados que devem ser tomados pelos pedestres;
·        Esclarecer aos alunos sobre os direitos e deveres dos pedestres, motoristas, ciclista e motociclistas;
·        Ensinar sobre cidadania e educação no trânsito
·        Compreender as relações entre símbolos, placas no que se diz respeito à educação no trânsito; Identificar os conteúdos sobre sinalização estudados no cotidiano;
·        Aprender conceitos de probabilidade;
·         Desenvolver as habilidades necessárias para o tratamento de informações através de gráficos;
·         Desenvolver o raciocínio lógico, o olhar crítico e conduzir o aluno a formular estratégias a partir de seu conhecimento matemático;

 3. JUSTIFICATIVA

     Este projeto visa orientar a comunidade escolar, sobre as consequências que teremos se não obedecermos às regras e leis de trânsito, desenvolvendo assim, o resgate social, exercendo a cidadania através de ações concretas, solidárias e participativas,
 4. PARCERIAS DO PROJETO

·         Secretaria Municipal de Trânsito (DEMUTRAN)
·        Policia Militar;

5.  ATIVIDADES DO PROJETO TRÂNSITO NA ESCOLA – (desenvolvimento)

5.1  ATIVIDADES EM CLASSE

·        Desenvolver a linguagem oral, corporal e raciocínio;
·        Produção de texto
·        Identificar tipos de frases;
·        Conversas diárias sobre o tema;


5.2  ATIVIDADES EXTRACLASSES

        Passeata em volta da escola, observando os sinais de trânsito;
        Palestra com o Secretário Municipal  de Trânsito, Sr Basileu Jr

6. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

6.1  RECURSOS HUMANOS

·        Professores;
·        Palestrante;
·        Coordenação;
·        Direção
·        E outros.


 6.2  RECURSOS MATERIAIS

        Datashow
        Computador;
        Internet;
        Papel;
        EVA;
        Cola;
        Tesoura;
        Cordão;
        E outros...

AVALIAÇÃO

 
 Através de atividades diversificadas que possibilitam observar as atitudes e os procedimentos dos envolvidos, após os trabalhos realizados. Enfim, a mudança de postura de forma positiva.


BIBLIOGRAFIA

·        Portal do professor


                                   






Palestra com o Policial Militar Juliano C. Magalhães.



  


21 de Setembro: Dia Estadual da Cultura da Paz no Estado do Mato Grosso do Sul

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL ANTONIO PAULINO
DIREÇÃO: ALTAIR FLORINDA CRUVINEL CARDOSO
COORDENAÇÃO; LUCIENE V. DO AMARAL, JOANESIR P. DA C. LEONEL
PROJETO: "PAZ"
TEMPO E DURAÇÃO: SETEMBRO 2012
PUBLICO ALVO: 1º AO 9º ANO
IDEALIZADORES  DO PROJETO: LUCIENE V. DO AMARAL, JOANESIR P. DA C. LEONEL
EXECUÇÃO: EM ANTONIO PAULINO 
APRESENTAÇÃO
 Observando que o número de violências, degradações e crueldades não param de crescer, se faz necessário, também, conhecer a causa destes fenômenos em suas nascentes; mais ainda, é preciso explicar e compreender como o ser humano pôde ir tão longe, a ponto de colocar em risco sua sobrevivência e a do planeta em que vive. Precisamos desenrolar os emaranhados das fontes geradoras de violência, a fim de sabermos como despertar as fontes geradoras de paz.
OBJETIVO GERAL
Promover na comunidade escolar o desenvolvimento de uma Cultura de Paz.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Construir ações práticas e concretas para a implantação da Paz.
Expandir, de forma organizada, o Movimento Pela Paz e Não Violência em todas as Escolas Municipais,
JUSTIFICATIVA
É sabido que o dia 21 de Setembro foi instituído o Dia da Cultura da Paz no Estado do Mato Grosso do Sul, diante disso, a Escola Municipal Antônio Paulino, estendeu o convite para as escolas Municipais para desenvolver  em conjunto esse projeto com esse tema tão relevante, com a finalidade de produzir uma sensibilização da coletividade sobre a importância da Paz, introduzindo conhecimentos essenciais a respeito da construção da Paz nos seus três principais segmentos: Paz social, Paz ambiental e Paz interior. Constitui-se em uma abordagem transdisciplinar que propõe uma ampla visão sobre a Paz,
 Sabemos que ao  longo da história, um verdadeiro império de violências se organizou em seus diversos segmentos: drogas,  aborto, prostituição infantil, o crime organizado, as guerras, violência no trânsito, bullying, inversão de valores  e outros.  Entretanto, apesar das pessoas de bem, terem empreendido intrépidos esforços na construção da Paz e do inestimável legado de contribuições a favor da pacificação, ainda não se tornou possível a implantação da organização da Paz no planeta.
Contudo, não se desconhece a existência de numerosos movimentos e organizações pela Paz. Todavia, todos eles, atualmente, encontram-se separados, fragmentados em seus próprios segmentos, como se fossem diversas "ilhas" de Paz. Este projeto se propõe a organizar um Movimento Pela Paz e Não-Violência que alcance todas as Escolas  Municipais, envolvendo, também, os pais dos alunos da rede, tornando-se um grande rio que se interligue com todas estas "ilhas" de Paz, atraindo, também, inúmeras pessoas da comunidade civil, que, de maneira organizada, se arregimentarão na implantação de uma Cultura de Paz, empreendendo ações práticas que venham estabelecer a construção da Paz.
PARCERIAS DO PROJETO
 Secretaria Municipal de Trânsito (DEMUTRAN);
Policia Militar;
 DESENVOLVIMENTO
Vídeo: A Paz – disponível no site
Reflexão: Reflexão sobre o vídeo exibido;
 Palestra – Palestra referente ao tema:  Palestrante :Capitão Dominoni
Concurso de construção de texto- Paz nas escolas - esta relevante ação em favor da Paz consiste, em preparar as escolas da cidade para a introdução do estudo da Paz. Este concurso, cujo tema é: Paz Pela Paz e Não-Violência, tem como objetivo provocar entre os alunos, os professores, os pais e a comunidade em geral, reflexões sobre a importância da Paz nos dias atuais, fazendo com que o (a) estudante discuta, compreenda e se comprometa com as questões da paz;
Seminário- Este seminário é direcionado a todos os educandos, trata-se de uma abordagem com textos reflexivos;
Cartazes – Confecção de cartazes  alusivos ao tema, para serem usados na passeata;
Poemas e Paródias- Produção de poemas e paródias para posterior publicação;
Coreografia e Dramatizações  - Dramatizações e coreografias desenvolvidas pelo professor de dança para apresentação na culminância do projeto;
BIBLIOGRAFIA


Alunos do 4º ano apresentaram a música "Paz pela Paz"



Palestra som o Pastor Daniel

7 De Setembro: Pátria Amada, Brasil!

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL ANTONIO PAULINO
DIREÇÃO: ALTAIR FLORINDA CRUVINEL CARDOSO
COORDENAÇÃO: LUCIENE V. DO AMARAL, JOANESIR P. DA C. LEONEL.

PROJETO: PÁTRIA AMADA, BRASIL!
TEMPO E DURAÇÃO: 02 A 08 DE SETEMBRO
PUBLICO ALVO: 1º AO 9º ANO
IDEALIZADORES DO PROJETO: LUCIENE V. DO AMARAL, JOANESIR P. DA C. LEONEL.
EXECUÇÃO: PROFESSORES, ALUNOS E COORDENAÇÃO.
 APRESENTAÇÃO
A comemoração da semana da pátria é indispensável nas escolas, pois proporciona ao professor oportunidades de formar na criança o conceito pátria, o despertar e o sentimento do patriotismo. Forma atitudes de respeito aos símbolos do Brasil, desenvolve a atitude de compreensão do passado histórico e do significado do Sete de Setembro.
OBJETIVO GERAL
Resgatar os valores cívicos da nossa sociedade, conscientizando sobre a importância do patriotismo em nossa nação.
JUSTIFICATIVA
Hoje, existe a necessidade de resgatar o compromisso e a importância dos valores cívicos que fazem parte da nossa história e da garantia da cidadania de todos com o propósito de buscar a relevância cultural e o patrimônio da nação brasileira.
DESENVOLVIMENTO
Conversa informal sobre o tema: Na roda de conversa promover discussões relevantes sobre o Brasil;
Execução do Hino Nacional Brasileiro e da Independência (todos os dias durante a Semana da Pátria);
Cartazes – Confecção de cartazes alusivos ao tema;
Poemas - Produção de poemas;
Coreografia - Coreografias feitas pelos professores e  alunos;
 Símbolos da Pátria - Apresentar os Símbolos da nossa Pátria: Bandeira do Brasil, Hino Nacional, Hino da Independência, Selos e Armas;
AVALIAÇÂO
Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com o professor;
BIBLIOGRAFIA
Projetoslinguagemeafinsblogspo
cefaprojuina.com









Dia do Folclore

22 de Agosto

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas-OBMEP 2012.

2ª Fase

Alana Silva Rocha - 6º ano A
Carolina Marques Marcial -8º ano
Damião da Silva - 6º ano A
Danilo de Jesus Freitas -7º ano
Petrucia Oliveira da Silva - 8º ano
Tahys Gomes de Moraes -8º ano
Thalia dos Santos - 6º ano A



Olimpíadas de Língua Portuguesa -2012.

TEXTOS SELECIONADOS DOS ALUNOS DA ESCOLA ANTÔNIO PAULINO PARA A FASE MUNICIPAL.

“O Começo”
Quando Cassinha aqui chegou
Era tudo cerrado eu posso dizer,
Ele buscava terras férteis
Para com sua família viver

Muitos fazendeiros
Começaram a chegar
Atraídos com a riqueza
Que havia nesse lugar

Um povoado começou a se formar
E a cada dia que passava
Mais gente chegava
E esse lugar se transformava

O progresso aqui chegou
E numa cidade encantadora se transformou,
Com muita gente batalhadora
O sucesso alcançou

A fábrica de borracha
É um sonho a se realizar
E com certeza...
Nosso futuro irá mudar

Poesia
Vitória de Matos Martines de Souza
 5º Ano A
Professora: Márcia Stella



O meu lugar

Eu moro numa cidade pequena e bonita
Ela é cercada de riquezas de montão
É tão maravilhosa
Que cabe no meu coração

As flores dão alegria ao lugar
Os pássaros com melodias que nos faz dançar
Sonhos são conquistados e realizados
Um lugar pequeno, mas bem organizado

Cada canto dela é encantador
Um lugar cercado de fé e amor
As pessoas são felizes e trabalhadoras
Uma cidade simples e vencedora

A festa do peão é muito popular
Trazendo sempre alegria para o nosso lar
Várias raças estão a se misturar
Formando o povo desse lugar

Natacha Rodrigues da Silva
5º Ano B
Professora: Maristela




O Sabor do Passado

Meu avô Valdeci conta que antigamente em Cassilândia havia poucas casas, onde a maioria era de pau-de-a-pique, não existia asfalto, como transporte eram usados os carros-de-boi. A cidade parecia mais um vilarejo que município.
“Lembro-me com saudade daqueles tempos, pois apesar de ser muito pequena, tínhamos em nossa cidade o cinema. Filas enormes dobravam a esquina para prestigiar um filme. Os jovens casais de namorados marcavam encontro lá. Aquele cheirinho de pipoca e o escurinho traziam uma forte sensação que pude sentir varias vezes. O bom de tudo isso era quando o filme acabava, pois chegava a hora de ir embora. Como todo cavalheiro, levava minha amada em sua casa, ou seja, até a esquina, uma vez que seus pais não sabiam do nosso amor. No trajeto de volta para casa era muito engraçado e prazeroso, pois ficávamos tensos ao temer  que alguém nos visse. Procurávamos sempre as ruas mais escuras para nos esconder e aproveitávamos para namorar um pouquinho, ainda sinto o sabor daqueles beijos.
O tempo foi passando e este pequeno lugar começou a se transformar começaram construir casas de tijolos, alvenaria, novas ruas foram abertas, mesmo ainda não asfaltadas. Nas ruas o tráfego de carro-de-boi foi substituído por carroças, e também de alguns  automóveis .
Lembro-me ainda que para se fazer uma viagem à cidade vizinha gastávamos alguns dias para chegarmos ao destino.
Com os avanços tudo foi melhorando,  as estradas de chão ganharam um novo visual, rodovias asfaltadas. A cidade tornou-se emancipada tudo foi ganhando vida. Aqui tivemos algumas agências bancárias bem como a Caixa Econômica, o Banco Itaú, entre outros que não me lembro agora.
Recordo com saudade aqueles tempos. A festa do peão era a mais importante da cidade era visitada por muitas pessoas. Apesar da poeira a festa do peão daquela época era muito boa havia várias barracas, um enorme parque de diversão, shows com cantores famosos de sucesso daquela época e sem contar que tudo era mais tranquilo”.
Depois desta viagem ao passado, pude conhecer um pouco mais da história de minha cidade, percebi que a memória é a única coisa que ninguém consegue nos roubar ou apagar. Isso demonstra que para se ter o presente é necessário primeiramente viver o “passado”. Assim termino este texto projetado em mim em forma de um filme.

Vanessa Mendes Gomes
7° único
Prof.ª Daniela Cristina de Freitas




Tempos de Crianças

Minha mãe Maria Izelda, mulher corajosa e batalhadora, mãe solteira com seis filhos para criar relata que anos atrás quando eu tinha oito anos morávamos numa fazenda muito longe, no Maranhão.
Lá se ouvia apenas o som dos pássaros e das folhas das árvores. Nossa casa era feita de pau-a-pique, não tinha muita coisa lá, éramos uma família muito humilde.
Ela conta que não tínhamos nem cadeira, apenas uns tocos de árvore para nos sentar. Havia apenas dois quartos, uma sala que dividíamos com a cozinha. Conta ainda que apesar da vida dura e sofrida, éramos felizes.
Quando chegava à noite naquele lugar distante, sem energia, sentávamos à beira da porta de casa para observarmos nossas vizinhas, as estrelas, onde ficávamos conversando, contando piadas ou causos por algumas horas. Logo entrávamos para dormir, pois a noite era curta e logo amanhecia e toda a rotina começaria novamente. Acordávamos ainda escuro ao som dos sabiás e de toda a passarada que lá habitavam. Deparava com minha mãe acendendo o fogo, pois o nosso fogão era à lenha. Nosso café era bem simples, mas o bom de tudo era que a família se reunia, enquanto isso eu tirava a água do poço para lavar o rosto e fazer o café. Mesmo que nós não nos sentávamos, porém ficávamos ao redor da mesa tomando café e comendo ovo com farinha ou tapioca, era uma delícia.
Após o café cada um tinha sua lida, minha avó e um dos meus tios iam para a roça e o outro tratava das galinhas, minha mãe quebrava coco e eu ficava com minhas irmãs cuidando da casa, lavando as louças no riacho que passava ao fundo da casa. A água era cristalina, víamos os peixes de longe. Às vezes minha vó pegava alguns para o jantar.
Tinha também a cachoeira, era muito linda, ficava horas admirando sua beleza que nem tinha vontade de voltar para casa. Nossa diversão era brincar ao escurecer de pega-pega ou de pique-esconde como dizemos hoje, até a hora do jantar. Minha vó sempre estava ocupada com algumas coisas e quando não estava era a nossa contadora de história. Tudo era mágico, já que não tinha livros nem televisão para ver.
Uma vez ou outra, mal ouvíamos uma musica no rádio, pois nem sempre a sintonia era boa.
Os anos se passaram, minha mãe resolveu sair de lá, mudamos para a cidade, mas sempre nos acompanhou aquela vida dura. Na cidade tudo ficou mais difícil, pois tinha o aluguel da casa, minha mãe teve de trabalhar fora para nos sustentar. Logo minha avó faleceu, minha mãe e meus tios começaram a se desentender, até que um dia minha mãe resolveu sair daquele lugar.
Foi assim que viemos parar em Cassilândia, aqui não houve muitas mudanças, mas confesso que hoje sou mais feliz, pois a nossa vida ainda é difícil, tenho vários amigos na escola que me fazem sorrir, assim alivia um pouco as dificuldades até hoje vividas e que ficaram marcadas em minha memória, por onde quer que eu vá, as levarei para sempre comigo.
É aqui em Cassilândia que eu passo a melhor fase da vida. Hoje aos 15 anos tenho a oportunidade de frequentar a escola, ando nas ruas com alegria, vou à casa de minhas amigas, à Praça São José, sem contar que gosto muito daqui. Não sou Cassilandense de nata, mais sinto que aqui será sempre o meu lugar e que aqui sempre quererei morar.



Crônica
Aluna: Bruna Sousa Ferreira
 8º Ano U
Prof.ª Daniela Cristina de Freitas




Pés Descalços
Naquela tarde ensolarada estava eu numa avenida um pouco movimentada debaixo daquele sol muito quente a caminho de casa, vejo entrar em um barzinho uma garotinha muito espertinha, cabelos ondulados e sem nenhum brilho, pele negra, vestida com uma roupa velha muito suja, de pés descalços e com esmaltinho rosa bem desgastados nas unhas.                                                   
Como eu estava muito cansada resolvi parar um pouquinho e observar melhor aquela pequena garota. Ela parou diante do balcão de mármore estendeu os seus bracinhos mostrando uma só moeda aquele velho senhor mal - humorado e irônico.
– O que é que você quer? – Disse ele com muita má vontade.                                  – Tio eu quero isso de balinhas. – Falou baixinha a garotinha colocando ali sobre o balcão sua moeda como se ela fosse a mais valiosa do mundo.                                                                                                  – Mal da pra uma! – Retrucou o velho com aquela voz rouca e olhar arrogante.
Olhei para aqueles pezinhos sujos e suspensos tentando ver o conteúdo daqueles potes de vidro para escolher o sabor de uma única balinha.
Provavelmente acostumada com a humilhação e miséria ela abaixou sua cabecinha e saiu daquele bar antigo de portas e mesas velhos, chão de vermelhão, de janelas estilo barrocos pintadas de azul, já descascadas. Cheiro de mofo exalando no ar os anos de construção.
E quando a pequena garotinha me viu, percebeu que eu estava lhe observando e me olhou com um olhar triste, soltou um belo sorrisinho, infância sofrida. E assim fico sonhando com sapatinhos de cristal que gostaria de presentear a todas as meninas de pés descalços.  

Crônica
Aluna: Samila             
9° Ano U  
Prof.ª Daniela Cristina de Freitas